Com uma série de mudanças no recente governo de Jair Messias Bolsonaro, tanto as aposentadorias quanto as revisões ficarão mais vantajosas.
Primeiro porque o atual teto do INSS sofrerá um reajuste significativo de 3,43%, e, consequentemente, irá para R$ 5.839,45, já para os pagamentos deste mês.
Segundo porque teremos uma iminente e inadiável reforma que fixará idades mínimas para as concessões de aposentadorias, sendo de 57 e 62 anos, para mulheres e homens, respectivamente.
As regras de cálculo também mudarão e beneficiarão principalmente aqueles que já tem direito a se aposentar – o chamado direito adquirido.
Já aqueles segurados que ainda não são aposentados, poderão planejar com um bom profissional voltado para o direito previdenciário, [o valores de] suas aposentadorias.
O que acontece na prática segundo a legislação vigente que aproveita 80% das maiores contribuições a partir de Julho de 1994, é que cada ano em que se “adia” o requerimento desse benefício por tempo de contribuição, o fator previdenciário fica menos prejudicial justamente porque o segurado fica mais velho.
É que a fórmula dessa lei, premeditadamente, quer que o aposentado aposente cada vez mais tarde e contribua, se possível, até sua última gota de sangue para sentir que valeu a pena se aposentar bem mais tarde, e com valores “melhores”.
Mas a sorte é que o trabalhador – com a democratização da informação – está se informando cada vez mais e aprendeu a driblar parte dessa fórmula.
Ele percebeu que pedindo sua aposentadoria após os 60, sofre menos incidência do fator previdenciário, já que nessa atual legislação permite [intencionalmente] uma redução [de saída] de pelo menos 50% [ ou -50%] para aqueles que se aposentam jovens, na faixa dos 50 anos.
Não é atoa que cada vez mais os trabalhadores estão procurando advogados especializados em direito previdenciário para realizarem cálculos de suas contribuições, interpretação das legislações vigentes, a exemplo da regra 85/95, por exemplo, que pode beneficiar o aposentado quando da data do melhor momento para se aposentar.
Por outro prisma, temos que o atual governo quer que o sistema de aposentadoria fique o mais capitalista possível, com reajuste que beira os R$ 6.000,00 já no seu primeiro ano de governo, e não fique tão dependente do INSS.
Segundo pensa a equipe econômica de Bolsonaro, é preciso que o inativo do INSS some seu benefício a um outro sistema de previdência complementar que complemente de fato sua renda.
Concordamos que tem de haver uma mudança de cultura e que o povo deve ser educado nesse sentido a partir da Reforma da Previdência, e lendo alertas de direito previdenciário com este.
Em poucas palavras, “as mudanças tendem a serem mais profundas, sem agressões ao provo brasileiro com o intuito de salvar o sistema previdenciário que está ameaçado”, assegurou o ministro Onyx Lorenzoni.
Seja aposentado ou não deve avaliar seu caso, fazer uma contagem, verificar o que será mais vantajoso para você e se preparar para as medidas que deverá tomar.
Certamente descobrirá muitos caminhos e perspectivas que ajudarão a melhorar os valores da sua aposentadoria.
Quer saber ou conversar mais sobre esse assunto?